quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

o tempo voa...

Estava lembrando do tempo em que morava em Brasília, e do monte de gente que conheci por lá, pessoas com as quais convivi. De poucas eu lembro com saudade, muitas eu só lembro e pronto.
Morei em duas "repúblicas". A primeira foi a pior. Uma das meninas era meio doida, desconfiava que era bulímica. Brigava loucamente com o namorado, que ficava socando a porta do apartamento. Entre várias meninas que entraram e saíram teve uma que me tirou do sério. Deixava suas calcinhas de vagaba penduradas no box por dias e dias. No dia que eu fui reclamar ela pegou minha única calcinha que estava secando no banheiro e jogou no canto do box molhado. Ela era dissimulada, rolou uma mega briga. Eu lembro de ter ficado bem nervosa, mas não me lembro do nome da vaca garota de jeito nenhum.
Me mudei desse antro e fui pra uma outra república onde moravam duas maconheiras estudantes de artes da Unb. Estava sempre tudo limpinho, não tinha bagunça, ninguém me enchia o saco. Era nessa república que morava o fantasma do apagão (história pra outro post). E foi aí que eu conheci o Manuel, cuja primeira impressão foi péssima, magina, hippie, cabelo comprido, peruano, vendia bijus artesanais (só faltava a flautinha). Mas olha, me enganei e ele é uma das melhores pessoas que conheci na vida. Morou conosco por um tempão, mas sempre viajava por aí vendendo suas coisinhas. Me mudei de lá, perdi seu contato e nunca mais o vi. Que triste. Sempre que vou na 25 fico de olho pra ver se não trombo ele andando por lá...
Eu achava o povo de Brasília muito frio. Era difícil de fazer amizade. Se nego não te conhecia, nem se preocupava em te dirigir a palavra.Por isso que lá o único amigo que eu fiz e virou melhor amigo foi o Renato.  Estudamos juntos na Unb e ficamos muito próximos, talvez por ele ser tão bobo quanto eu, sei lá. Foi com ele que o Thi e eu começamos a tomar gosto pela cerveja. Nos divertimos bastante, mas hoje nos falamos pouco. Agora ele tá estudando que nem doido pra virar poliça federal, boa sorte querido amigo, vê se não bobeia na redação de novo.

é isso.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Descobri ontem que essa é a última temporada de The Office. Grands bosta, você deve pensar. Mas fiquei tão triste! Foram 6 anos de muita risada e muito, muito constrangimento. Depois de acompanhar uma série semanalmente a gente se apega aos personagens. Mas enfim, restam ainda alguns episódios. Vamos ver o que mais Michael Scott consegue aprontar.


terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Não me conformo que nunca percebi isso. Fiquem de olho no moleque menor. Ele chama a câmera e aponta pro próprio capacitor de fluxo pingolinho.




Tive que colocar o filme pra conferir. E não é que o danadinho aprontou mesmo? 


Moleque dozinferno.


Se estiver com a telinha cortada clique para ver em tela cheia. Mas não deixe de assistir.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Insônia

A chuva me deixa muito apreensiva. Sabe quando tem gente que fala que adora dormir com barulhinho de chuva na janela? Eu não. Se estiver dormindo, eu acordo. E até que a chuva não pare eu não durmo. Cá estou eu, às 3 da manhã, enrolando pra ir tentar dormir novamente.
Não tenho idéia da origem disso. Mas me incomoda muito. Explicações racionais do marido não me tranquilizam pois entro num turbilhão de pensamentos ruins, do que toda essa chuva acarreta.

Agora tá parando e eu estou mais tranquila. Mas vê se pode, uma mocinha com quase 30 anos nas costas com medinho da chuva?

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Enchente

Na semana passada, assim que o marido melhorou  eu voltei pro Guarujá. Estacionei meu carro na rua, na frente do prédio. À noite começou a chover absurdamente. Chequei da varanda se a rua estava enchendo pra não correr riscos, e estava tudo sob controle. Depois de alguns minutos o porteiro liga pedindo pra todo mundo tirar o carro da garagem, por prevenção. Fui de novo conferir a situação da rua. O córrego que passa atrás do prédio transbordou e a rua virou um rio, com o fiestinha dentro. Desci correndo, saí pelo portão e encarei a enchente. Uma água fedida que meodeos, batendo no meio da canela. No primeiro passo a havaianas arrebentou. Não bastando colocar os pés na água imunda ainda tive que pegar a porcaria do chinelo com a mão (era novo!). eca. Entrei no carro e em um nano segundo liguei a chave engatei a marcha nem olhei no espelho virei o volante acelerei subi a rampa da garagem. E salvei o Fiestinha.  

A gente nunca acha que vai ser capaz de fazer algo que nos assusta tanto até que a hora chega. 


quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Foto

Achei essa foto incrível. Vi numa reportagem no R7 sobre a onda de frio que atinge o hemisfério norte. Essa foto é em Berlim, no memorial do holocausto. A primeira vista tive impressão que as pessoas caminhavam entre nuvens. Muito legal.


terça-feira, 5 de janeiro de 2010

2010!!!

Há quanto tempo! Voltei pra SP por alguns dias, então vou aproveitar pra atualizar o blog.
Ainda não chegou a minha hora de fazer um post profundo sobre as resoluções para o novo ano, então só tenho a dizer que o Natal e o Ano Novo foram bem legais. Recebemos o Papai-Noel aqui em casa e o ano novo no Guarujá. É sempre muito bom estarmos rodeados de pessoas queridas em datas especiais como essas.
Eu ia ficar por lá nessa semana mas o marido pegou uma virose brava, então voltei pra cuidar dele. Mas como minhas férias ainda não acabaram volto pro litoral essa semana pra pegar mais uma prainha.

Feliz 2010.