sábado, 18 de junho de 2011

The baseballs

Minha nova banda favorita gente.

Magina que eles pegam aquelas músicas escrotas de rihanna e companhia e consertam! Claro que a letra continua a mesma bosta, mas o ritmo, quanta diferença! Rockabilly neles!

Fora que são uns gostosos fofuchos com essa risadinha de lado a la Elvis.

Assista. Duvido você não dar uma dançadinha =)

segunda-feira, 13 de junho de 2011

o dia em que me casei

Como inaugurei este blogue alguns meses depois de me casar, acho que nunca contei pra vcs nada sobre o dia do meu casamento né? Pois foi um dia diferente polêmico na vida de muitas pessoas, não só na nossa.

Meu casamento não foi nada tradicional. Se já fomos desconjurados criticados por não casar na igreja, imagina por casar num restaurante Mongol. Sim, colegas, isso mesmo. A decoração do salão era composta por muitas flores, velas, estátuas, um gongo, garrafas e retratos do lindo (sic!) povo mongol. O grande chamativo era a chapa gigante no meio do salão. Porque lá é assim, as comidas cruas ficam expostas no buffet. Você vai enchendo sua cumbuquinha de ingredientes e temperos e joga tudo na chapa pra cozinhar. É muito muito muito bom, mas chocou algumas pessoas.

Entrei no salão ao som do tema do De volta para o Futuro. Hell yeah! Foi emocionante e super combinou. Só não combinou com a velocidade com a qual meu pai me conduziu; ele tava quase parando e não chegou nem perto das 88 milhas por hora. O padre que nos casou estava com a manga da batina super grande, que quase pegou fogo na vela (no vídeo dá pra perceber que conforme o padre estica o braço com o microfone eu fico de olho na manga pra ver se não pega fogo haha). Velas que o fotógrafo derrubou no chão e meu pai saiu chutando no meio da cerimônia, enquanto cumprimentávamos os padrinhos. É um cara discreto meu pai.

A partir daí eu me lembro de tudo em flashes...eu não me recordo de ficar bêbada, mas de fato não apareci uma vez sequer depois do sim sem a tacinha de pró seco na mão. Vai saber. Enfim. A maioria das pessoas com potencial pra encher a lata no dia do meu casamento de fato encheu. Mas só uma pessoa passou mal de desmaiar. E essa pessoa, colegas, foi minha mãe. Diz ela que bebeu apenas uma tacinha. Mas acho difícil de acreditar depois de ver uma distinta senhora de 50 anos sair carregada do salão pelo próprio filho caçula.

Outros highlights da festa: quem pegou o buquê foi uma "convidada" que foi de bicão (e levou mais 3 amigas pra fazer uma boquinha). Imaginem minha felicidade. Descobri nesse dia que shot de tequila dispara minha enxaqueca. Sorte que levei meu remedinho no sutiã e ela não progrediu. Fiz um bolo que sumiu. E o bolo do buffet também não foi servido. Não tive noite de nupcias; dormi na sala da casa da minha mãe com minha cunhada, o Bruno e meu marido, depois de remover da cabeça dela 4.356 grampos. Fui pra Buenos Aires algumas horas depois sem me despedir da mamãe, que ainda estava de ressaca no quarto. Por muito tempo ela achou que tinha arruinado o dia do meu casamento. Mal sabe ela que dei e ainda dou (aliás todo mundo dá) muita risada da veleeeenha chapando o côco.

Foi um dia muito feliz.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

David Jorge

Estou amando David Bowie, tenho escutado muito. Minha música favorita é Changes, dá vontade de dançar e a letra diz muito sobre mudanças que acontecem na nossa vida, queiramos ou não. Eu também gosto muito do Seu Jorge. Mais da pessoa do que do estilo musical com o qual ele se consagrou. Mas a voz dele é gostosa demais e o cara é um puta ator.
O que tem os dois a ver? Pelo youtube descobri que seu jorge fez 20 versões das músicas de David Bowie em português. Todas boas. E a que eu mais gosto, aqui. AMEI.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Sobre gentileza

Eu sou da opinião que gentileza gera gentileza. Era pra ser uma via de mão dupla, mas nem sempre é assim. Não porque você não receba a gentileza de volta. Mas porque às vezes outras pessoas tentam ajudar mas só atrapalham.

Uma vez, num domingo, estávamos na Radial Leste e um cara no carro do lado pediu indicações de como chegar na Anhembi Morumbi. Era só ir reto, mas pela pista da direita. "Super fácil amigo, fique sempre à direita e daqui há algumas quadras, quando você enxergar um prédio grande entra à direita e pronto". Simples, não?
Pois é, só que tinha um outro prédio grande antes do prédio da Anhembi e o coitado pegou o viaduto que dá direto no Largo da Concórdia. Agora visualiza: domingo à noite, Largo da Concórdia.

Aposto que o colega tá me xingando até hoje.

Meu tio (o espanhol) tem um carrão super bacana. Os retrovisores só funcionam pelo controle interno. Quando ele está parado no trânsito, em pistas estreitas, ele fecha os espelhos pra não dar mole pra motoboy. Daí um dia ele estava com os vidros fechados, trânsito, espelhos fechados. O motorista do lado, tão gentil, que tava num carro alto, começou a sinalizar pro meu tio, avisando que o retrovisor tava fechado. Meu tio gesticulou com um joinha e acenou, agradecendo. Daí que o cara se põe quase metade do corpo pra fora da janela, pega o retrovisor do meu tio com as duas mãos e força o treco até a posição de encaixe. TEC TEC TEC TEC. Meu tio gritou e assoviou e gesticulou feito louco de dentro do carro. Mas o trânsito andou e o cidadão gentil que quebrou o espelho dele deve estar se sentindo orgulhoso de si mesmo até hoje. Magina, deve ter chegado em casa e falado pra esposa e filhos: "Papai fez uma boa ação hoje, ajudou um velhinho no trânsito que nem percebeu que tava com os retrovisores fechados".

E a família festeja.