quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Intruso da madrugada

Tivemos uma madrugada agitada eu e o marido! Não, não dessa forma que você está pensando.

Lá pelas 2 da manhã comecei a ouvir um miadinho estranho * sim geint, os gatos tem miados diferentes um dos outros*. Achei que uma das 3 tava engasgada com uma bola de pelo, sei lá, dormi de novo. Dali a pouco de novo lá embaixo. Dormi. Aí quando o miado foi no corredor eu já dei uma chamada e estalei os dedos.

Só ouvi as unhas raspando no piso e aqueles barulhos que só os gatos sabem fazer FIIIIIIHHHTZZZZZ algo assim. Pensei né, caceta, quis gato tonto de se assustar com estalar de dedos devem estar fazendo merda. Dormi de novo.

Miados estranhos mais uma vez, que saco. Sem levantar da cama vasculhei o quarto com meu sabre de luz a luz do celular e vi a Léia e a Luka. Lola, gata dos inferno também conhecida como filha do mefisto deve estar morrendo ou coisa assim pra perturbar tanto de madrugada, não é possível. Levantei.

Entrei no closet e a Luka farejando tudo. Já pensei que era uma fucking barata, mas como ela desencanou, deixei pra lá. Corredor, escada, sala, cozinha, nada. Silêncio. Saí no quintal e no topo da escada do quartinho vi o rabo do gato. Porra Lola que saco vem aqui e p FIIIIIHHHHHHHTZZZZZZZ FITZ FIHTZZZZ

Eu que ainda tava meio dormindo nem conseguia pensar direito porque catso minha gata tava possuída.

MAS ERA UM GATO DE RUA GEINT

Passou voando por mim e juro, nunca vi um gato tão estressado na minha vida. Foi pra sala procurando saída. Daí eu corri pro corredor e comecei a chamar o marido antes que o gato resolvesse subir. Gritei muitas vezes e o puto não acordou (se fosse um ladrão era eu que tinha que sair no braço com ele). Enfim, claro que o gato correu escada acima. Fui pro quarto correndo e gritei pelo marido que levantou mais assustado que o próprio gato:

- Que que foi que aconteceu mulher? *sim, ele fala assim comigo, triste*
- Entrou um gato aqui que não é nosso, me ajuda a procurar!

Demorou alguns segundos pra ele passar os olhos pelo quarto e exclamar:

- Tem um preto aqui!!!
- *risos eternos* O preto é NOSSO poha! Procura o gato que não é nosso.

Bom, o gato tava no quarto do meio pulando. nas. paredes. Nunca vi isso...o gato tava com muito medo, e eu mais ainda. Ele veio na minha direção e eu astutamente desviei do caminho e ele desceu de novo.

Voltou pro quintal, menos mal. O marido abriu a janela do quartinho e apagou a luz  pra ele sair por lá. E a Lola ainda não tinha aparecido. Por um momento achei que ela tinha feito intercâmbio com o gato mas depois encontrei ela no cantinho entre minha cama e a parede se borrando de medo judiação.



segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O show

Eu tenho que fazer outro post sobre o assunto. Pra não me esquecer de como foi bom esse dia. Quatro de novembro de dois mil e onze. De acordo com uma resenha fantástica que li por aí, o show em que desejamos que o tempo passasse mais devagar. O dia em quem ficamos sem fôlego, de tão empolgados. Onde marmanjos (eu inclusa) se abraçam e choram e cantam e pulam loucamente por duas horas seguidas. O dia em que milhares de estranhos estão na mesma sintonia. O dia em que ignorei uma dor de garganta quase insuportável pra cantar e gritar.

Pra não esquecer nunca mais dessa fofura aqui debaixo e seus sorrisos, sua música e sua voz única.


Pearl Jam <3 <3 <3

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

tortura voluntária

Ontem teve show do Pearl Jam.

Daí rola aquela delícia que é se programar pra enfrentar a zona que é show em estádio nessa cidade. De carro você pega trânsito. Se pára na rua tem que pagar 451 mil reais pro flanelinha não te estourar o carro. Se pára no estacionamento tem que pagar 452 milhões de reais pra espremerem seu carro num espaço de 1 metro quadrado. Se vai de táxi você pega trânsito e na volta se fode porque os taxistas cobram taxa fixa de 453 trilhões de reais não importa pra onde você vai. Se vai de ônibus você pega trânsito e na volta se espreme com 784 pessoas suadinhas e bêbadas. Chegando no estádio você tem que procurar o portão de acordo com seu ingresso. Você tromba em 7 pessoas por segundo, dispensa 477 cambistas, tropeça em 236 isopores de cerveja e diz não pra 784 vendedores de capa de chuva. Você acha o portão certo mas tem que andar 1km a mais pra entrar no cercadinho mesmo que não tenha nenhuma fila. Você é apalpado revistado pela polícia. Você finalmente entra no estádio pra esperar 2 horas sentado no chão sob um frio congelante.

Tá tudo errado. E você paga caro por isso. Mas você faz de novo e de novo e de novo.



Porque estar lá, naquele momento, vale cada segundo de nervoso, e cada centavo gasto num ingresso superfaturado.

Meu companheiro de aventuras

E HOJE TEM MAIS!!