domingo, 5 de outubro de 2008

Figo

Ontem pulamos o almoço - o que eu odeio porque zoa com toda a progressão do dia - e fomos no Frangó, às 17h. Bom, 10 coxinhas fãquim (estou evitando escrever palavrões, mas leia-se fucking) sensacionais fechamos o pseudo almoço com um torresminho. Muitas horas depois fomos prum barzinho e aí né, cerveja pede um petisco. E estando com minha querida amiga Mari, provolone à milanesa it is. Após 4 cervejas e quadradinhos de queijo banhados em óleo, meu fígado, que até então estava na dele aguentando tudo calado, começou a dar o ar da graça. Uma dorzinha de cabeça fraquinha, super assim de boa. Mais uma cerveja, né? Pronto, danou-se.

Fígado: - Tá me zuando né?
Eu: - Véio, só mais uma cervejinha.
Fígado: - Você que sabe.

Enfim, a dor ficou insuportável e nem conversar mais eu conseguia. O puto fez minha caveira pro estômago e eu já tava mais que enjoada. Má como já é universalmente sabido que eu não gorfo de jeito nenhum, resisti bravamente. No caminho de casa:

Eu: - Figo, me deixa em paz.
Fígado: - Não adianta me chamar pelo apelido, a culpa foi sua.
Eu: - Espera pra ver então seu puto.

Passamos na farmácia e a artilharia foi pesada. Eparema, Engov e, em casa, um Plasil de misericórdia.

Fígado: - Tá meu, parei.
Eu: - Apelô perdeu. Troxa.



Considerações finais: ao farmacêutico que inventou o Plasil, minha devoção eterna. Ao meu querido fígado (vulgo figo), conto sempre com você nessas orgias alimentares insanas. E finalmente, a mim mesma: ponha um ponto final nas orgias alimentares insanas, seu fígado não é mais o mesmo. Oi? Te dou quase 30 anos?

2 comentários:

Breno Luz disse...

Funúncia então?

Felipe disse...

he
hehe
hehehe

comédia...

manda um abraço pro Figo.