segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Sobre retrovisores

Eu tenho todo um passado com retrovisores. 


Teve a vez que fechei de leve um motoboy sem querer querendo na marginal. Ele deu uma porrada no meu espelhinho, de cima pra baixo. E consertou o bendito que tava fora do lugar há meses. Obrigada, seu imbecil.


Teve a vez em que eu estava com o marido, ele não tinha bolso e me deu a chave do Astra pra guardar. Eu também não tinha bolso e "guardei" a chave sobre retrovisor do meu carro, no qual íamos sair. Saímos, e ao fazer a curva escutei um barulho de algo caindo e se quebrando. Ele me perguntou: nossa, que será que foi esse barulho? Eu respondi: não sei, e ao mesmo tempo me lembrei aimeudeusfudeuachavedoastra.
Basta dizer que ouvi por horas o marido reclamando com razão, e ainda paguei o mico de ficar na esquina procurando na valeta a chave destruída (e que nunca foi encontrada). 


Por fim, teve a vez em que eu fui pra casa da minha mãe com o Astra (sempre ele coitado) e estacionei na nossa vaga de garagem no prédio onde morei por toda a vida. Nossa vaga fica do lado da pilastra. 


* olha, antes de continuar devo fazer um adendo deixando bem claro que sou uma exímia motorista, informação importantíssima que pode e VAI ser confirmada pelo marido*


Ao dar ré no veículo o espelho direito enroscou na pilastra e se abriu pro ângulo oposto ao normal. Ai, fodeu. Engatei a primeira (pelo menos foi o que eu pensei) mas não, era ré ainda (gente, eu tava nervosa) e arrastou tanto o espelho que ele (que nessa altura ainda tinha jeito) foi arrancado e caiu no chão. Ai, fudeu, fudeu, mas né, ainda dá pra consertar. Aí eu engatei a primeira pra voltar pra vaga e subir correndo chorando pra minha mãe passei com a roda por cima do maldito espelho. Bom, agora fudeu pra sempre.  Mas ó, ainda bem que eu penso rápido: guardei o espelho no carro e liguei pro marido contando a triste e revoltante história de um motoboy que levou meu espelho enquanto o carro estava estacionado na rua e que por sorte ainda resgatei o espelho que estava jogado a alguns metros do local. 
Ele acreditou, mas eventualmente eu contei o que aconteceu (eventualmente quer dizer muito muito tempo depois que o carro havia sido vendido). Foi tudo tão patético que ele morreu de dar risada. 


Olá, meu nome é Paula Simões e não tenho vergonha na cara (no bom sentido, claro).

3 comentários:

Helô Righetto disse...

to rindo muito!!!!

Michele Pazo disse...

Eu "SI" divirto com vc !! rs

Vera Figueredo disse...

Ai Paula...vc é muito engrançada!